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Homem é assassinado a facadas em Paranaguá: crime brutal pode ser passional
Tiago não era vigia do local, somente passava a noite na construção
Na tarde do dia 1º de maio, uma abordagem da fiscalização municipal na Rua das Flores, no Centro de Morretes, resultou em um desentendimento entre fiscais da prefeitura e um cidadão, evoluindo para agressões físicas e necessidade de atendimento médico.
Os fiscais Josenildo Rosendo Leito e Gabriel Leal Kulik estavam orientando comerciantes ambulantes quando Orlando Saldanha, de 68 anos, teria interferido na abordagem, incentivando os ambulantes a desobedecerem às ordens da fiscalização. Segundo relatos dos fiscais, a situação escalou para uma discussão acalorada, e, durante o conflito, Orlando teria golpeado Josenildo com uma espátula, causando um ferimento superficial em um dos dedos da mão direita.
Após o ocorrido, Orlando deixou o local, mas foi encontrado momentos depois passando mal nas proximidades do restaurante “Do Juca”. Ele apresentava sinais de mal súbito e não conseguia se comunicar. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e Orlando foi encaminhado ao Hospital de Morretes para atendimento médico.
Entretanto, testemunhas contestam a versão oficial e afirmam que a abordagem dos fiscais teria sido truculenta e agressiva. Relatos indicam que comerciantes foram violentamente reprimidos, e Orlando teria sido agredido duas vezes, incluindo um estrangulamento conhecido como “mata-leão”. Segundo essas testemunhas, um dos fiscais teria afirmado que “eles são a Lei” e que “lugar de vagabundos é fora da cidade”.
A ocorrência foi registrada pelas autoridades, e Josenildo foi orientado sobre os procedimentos legais para formalização do caso na Delegacia de Polícia Civil. A situação está sob investigação para esclarecer os eventos e responsabilizar os envolvidos, também ouvir o senhor agredido pelo fiscal violentamente, para saber sobre sua versão.
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